Movimento antiproibicionista: diferenças entre revisões
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A '''Articulação Nacional de Marchas da Maconha''' (ANMM) é um coletivo que reúne organizações locais de diversas cidades para planejar e apoiar as Marchas da Maconha. Fundada em | A '''Articulação Nacional de Marchas da Maconha''' (ANMM) é um coletivo que reúne organizações locais de diversas cidades para planejar e apoiar as Marchas da Maconha. Fundada em 2021, publica uma [[Carta de Princípios da ANMM|Carta de Princípios]] que enfatiza autonomia dos coletivos, diversidade de vozes e compromisso com direitos humanos e redução de danos.<ref>{{cite web|title=Carta de Princípios da ANMM|url=https://tarcioteixeira.com.br/articulacao-nacional-de-marchas-da-maconha/|accessdate=28 julho 2025}}</ref> | ||
=== Marchas da Maconha no Brasil === | === Marchas da Maconha no Brasil === | ||
Edição atual desde as 16h44min de 28 de julho de 2025
Movimento Antiproibicionista
O movimento antiproibicionista reúne organizações, ativistas e eventos que defendem a descriminalização e regulação responsável das drogas, em oposição ao paradigma proibicionista baseado na repressão policial e penal.
Panorama Global
Global Marijuana March
O Global Marijuana March (GMM), também chamado Million Marijuana March, acontece anualmente no primeiro sábado de maio em centenas de cidades ao redor do mundo.[1]
Organizações e ações internacionais
- International Drug Policy Consortium – rede global de ONGs que promove políticas baseadas em evidências.[2]
- Canadian Students for Sensible Drug Policy – mobiliza jovens por reformas antiproibicionistas no Canadá.[3]
- NYC Cannabis Parade – marcha iniciada em 1973 como “Smoke-In” organizado pelos Yippies em Nova York.[4]
Movimento no Brasil
Articulação Nacional das Marchas da Maconha
A Articulação Nacional de Marchas da Maconha (ANMM) é um coletivo que reúne organizações locais de diversas cidades para planejar e apoiar as Marchas da Maconha. Fundada em 2021, publica uma Carta de Princípios que enfatiza autonomia dos coletivos, diversidade de vozes e compromisso com direitos humanos e redução de danos.[5]
Marchas da Maconha no Brasil
A primeira edição brasileira ocorreu em maio de 2002 no Rio de Janeiro; desde então, dezenas de cidades realizam manifestações anuais:
Principais blocos de Carnaval antiproibicionistas, ordenados por ano de criação:
| Bloco | Cidade | Ano de criação |
|---|---|---|
| Bloco Segura a Coisa que eu Chego Já | Olinda (PE) | 1975[9] |
| Bloco do Manjericão | Belo Horizonte (MG) | 2011[10] |
| Bloco Planta na Mente | Rio de Janeiro (RJ) | 2012[11] |
| Bloco Batucannabis | Curitiba (PR) | 2014[12][13] |
| Bloco Sem Manicômios e Sem Prisões | Belo Horizonte (MG) | 2017[14] |
| Bloco Skaravana | São Paulo (SP) | 2019[15] |
| Bloco Sociedade Manga Sativa | Rio de Janeiro (RJ) | 2023[16] |
| Bloco Sativa | Goiânia (GO) | 2023[17] |
Desafios e perspectivas
O movimento enfrenta resistência político-ideológica, estigma cultural e repressão policial. As perspectivas incluem fortalecimento da participação popular, ampliação de redes de redução de danos e avanços legislativos em nível federal e estadual.[18]
Ver também
- Global Marijuana March
- International Drug Policy Consortium
- Canadian Students for Sensible Drug Policy
- Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas)
- Redução de Danos
- Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
Referências
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