Maconha: diferenças entre revisões

Fonte: Wiki 420
Criou a página com "__NOTOC__ = Maconha (Cannabis sativa) = thumb|center|300px|Planta de ''Cannabis sativa'' == Introdução == Maconha, ou ''Cannabis sativa'', é uma planta herbácea com uma longa história de usos industriais, medicinais, ritualísticos e recreativos em diversas culturas ao redor do mundo.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis </ref> É a droga ilícita mais cultivada e consumida globalmente, com cerca de 147 milhões de usu..."
 
Sem resumo de edição
Linha 5: Linha 5:


== Introdução ==
== Introdução ==
Maconha, ou ''Cannabis sativa'', é uma planta herbácea com uma longa história de usos industriais, medicinais, ritualísticos e recreativos em diversas culturas ao redor do mundo.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis </ref> É a droga ilícita mais cultivada e consumida globalmente, com cerca de 147 milhões de usuários anuais, ou 2,5% da população mundial.<ref>https://www.who.int/teams/mental-health-and-substance-use/alcohol-drugs-and-addictive-behaviours/drugs-psychoactive/cannabis </ref>
Maconha, ou ''Cannabis sativa'', é uma planta herbácea com uma longa história de usos industriais, medicinais, ritualísticos e recreativos em diversas culturas ao redor do mundo.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis</ref> É a droga ilícita mais cultivada e consumida globalmente, com cerca de 147 milhões de usuários anuais, ou 2,5% da população mundial.<ref>https://www.who.int/teams/mental-health-and-substance-use/alcohol-drugs-and-addictive-behaviours/drugs-psychoactive/cannabis</ref>


== Origens e Etimologia ==
== Origens e Etimologia ==
O nome científico ''Cannabis'' origina-se do grego antigo κάνναβις (kánnabis), palavra de origem trácia ou persa adotada pelos gregos e depois incorporada ao latim.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Etymology_of_cannabis </ref> No Brasil, o termo "maconha" tem raízes africanas – como ''diamba'', ''liamba'' e ''fumo-de-Angola'' – trazidas pelos escravos, e consolidou-se no século XIX.<ref>https://www.alchimiaweb.com/blogen/cannabis-brazil/ </ref>
O nome científico ''Cannabis'' origina-se do grego antigo κάνναβις (kánnabis), palavra de origem trácia ou persa adotada pelos gregos e depois incorporada ao latim.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Etymology_of_cannabis</ref> No Brasil, o termo "maconha" tem raízes africanas – como ''diamba'', ''liamba'' e ''fumo-de-Angola'' – trazidas pelos escravos, e consolidou-se no século XIX.<ref>https://www.alchimiaweb.com/blogen/cannabis-brazil/</ref>


== Botânica e Domesticação ==
== Botânica e Domesticação ==
''Cannabis sativa'' pertence à família Cannabaceae. Estudos genéticos indicam que seus tipos fibra (hemp) e droga (marijuana) divergem de um ancestral comum domesticado há cerca de 12 000 anos na China Neolítica.<ref>https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8284894/ :contentReference[oaicite:4]{index=4}</ref>
''Cannabis sativa'' pertence à família Cannabaceae. Estudos genéticos indicam que seus tipos fibra (hemp) e droga (marijuana) divergem de um ancestral comum domesticado há cerca de 12 000 anos na China Neolítica.<ref>https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8284894/</ref>


== Vestígios Pré-Históricos ==
== Vestígios Pré-Históricos ==
Arqueólogos encontraram marcas de fibras em cerâmica da cultura Yangshao (c. 5000 a.C.) e sementes neolíticas nas Ilhas Oki (c. 8000 a.C.), além de resíduos psicoativos em urnas funerárias nos Pamirs (c. 500 a.C.).<ref>https://www.science.org/content/article/oldest-evidence-marijuana-use-discovered-2500-year-old-cemetery-peaks-western-china </ref>
Arqueólogos encontraram marcas de fibras em cerâmica da cultura Yangshao (c. 5000 a.C.) e sementes neolíticas nas Ilhas Oki (c. 8000 a.C.), além de resíduos psicoativos em urnas funerárias nos Pamirs (c. 500 a.C.).<ref>https://www.science.org/content/article/oldest-evidence-marijuana-use-discovered-2500-year-old-cemetery-peaks-western-china</ref>


== Uso na Antiguidade ==
== Uso na Antiguidade ==
* **China (2737 a.C.)**: Imperador Shen Nung documentou seu uso terapêutico.<ref>https://museum.dea.gov/exhibits/online-exhibits/cannabis-coca-and-poppy-natures-addictive-plants/cannabis </ref>
* China (2737 a.C.)**: Imperador Shen Nung documentou seu uso terapêutico.<ref>https://museum.dea.gov/exhibits/online-exhibits/cannabis-coca-and-poppy-natures-addictive-plants/cannabis</ref>
* **Índia**: O ''Atharva Veda'' (1500–1000 a.C.) menciona preparações como ''bhang'' para ansiedade e digestão.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_India </ref>
* Índia: O ''Atharva Veda'' (1500–1000 a.C.) menciona preparações como ''bhang'' para ansiedade e digestão.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_India</ref>
* **Oriente Médio**: Textos egípcios e assírios descrevem uso em glaucoma e inflamações.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_medical_cannabis </ref>
* Oriente Médio: Textos egípcios e assírios descrevem uso em glaucoma e inflamações.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_medical_cannabis</ref>


== Difusão e Cultivo Global ==
== Difusão e Cultivo Global ==
Durante a Era das Navegações (séc. XVI), espanhóis levaram cânhamo à América do Sul e europeus o cultivaram nas colônias para fibras, velas e cordas.<ref>https://museum.dea.gov/exhibits/online-exhibits/cannabis-coca-and-poppy-natures-addictive-plants/cannabis </ref>
Durante a Era das Navegações (séc. XVI), espanhóis levaram cânhamo à América do Sul e europeus o cultivaram nas colônias para fibras, velas e cordas.<ref>https://museum.dea.gov/exhibits/online-exhibits/cannabis-coca-and-poppy-natures-addictive-plants/cannabis</ref>


== Introdução no Brasil ==
== Introdução no Brasil ==
Os primeiros registros vêm do início do séc. XIX, quando portugueses trouxeram sementes para cânhamo. Escravos africanos mediaram seu uso recreativo, ocultando sementes nas vestimentas.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_Brazil </ref>
Os primeiros registros vêm do início do séc. XIX, quando portugueses trouxeram sementes para cânhamo. Escravos africanos mediaram seu uso recreativo, ocultando sementes nas vestimentas.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_Brazil</ref>


== Proibição e Criminalização no Brasil ==
== Proibição e Criminalização no Brasil ==
* **1830**: Rio de Janeiro proibiu a importação de maconha para conter usuários escravizados.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_Brazil </ref>
* 1830: Rio de Janeiro - [[Lei do Pito do Pango]]. proibiu a importação de maconha para conter usuários escravizados.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_Brazil</ref>
* **1924**: II Conferência Internacional do Ópio (Genebra) – delegação brasileira considerou-a mais perigosa que o ópio.<ref>https://jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-historia-da-cannabis-e-sua-situacao-legal-no-brasil?utm_source=chatgpt.com </ref>
* 1924: II Conferência Internacional do Ópio (Genebra) – delegação brasileira considerou-a mais perigosa que o ópio.<ref>https://jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-historia-da-cannabis-e-sua-situacao-legal-no-brasil</ref>
* **1930–1940**: Governo Vargas intensificou repressão policial e penal.<ref>https://jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-historia-da-cannabis-e-sua-situacao-legal-no-brasil?utm_source=chatgpt.com </ref>
* 1930–1940: Governo Vargas intensificou repressão policial e penal.<ref>https://jota.info/opiniao-e-analise/artigos/a-historia-da-cannabis-e-sua-situacao-legal-no-brasil</ref>


== Regulamentação e Uso Medicinal no Brasil ==
== Regulamentação e Uso Medicinal no Brasil ==
* **Lei 11.343/2006**: descriminalizou porte pessoal, convertendo penas em advertência e medidas educativas.<ref>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm </ref>
* [[Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas)|Lei 11.343/2006]]: descriminalizou porte pessoal, convertendo penas em advertência e medidas educativas.<ref>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm</ref>
* **2014**: primeira autorização judicial para importação de medicamento cannábico.<ref>https://www.cnnbrasil.com.br/saude/relembre-marcos-dos-10-anos-de-cannabis-medicinal-no-brasil/ </ref>
* 2014: primeira autorização judicial para importação de medicamento canábico.<ref>https://www.cnnbrasil.com.br/saude/relembre-marcos-dos-10-anos-de-cannabis-medicinal-no-brasil/</ref>
* **2017**: Anvisa registrou spray Mevatyl (Sativex).<ref>https://www.gov.br/anvisa/pt-br </ref> 
* 2017: Anvisa registrou spray [[Mevatyl]]
* **2024**: STF descriminalizou porte de até 40 g e cultivo de até 6 plantas para uso próprio.<ref>https://www.lemonde.fr/international/article/2024/06/27/le-bresil-decriminalise-la-possession-individuelle-du-cannabis_6244580_3210.html </ref> 
 
== Leis e Regulamentações no Mundo ==
=== Canadá === 
Programa médico desde 2001; uso recreativo legalizado em 17/10/2018.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_Canada :contentReference[oaicite:18]{index=18}</ref> 
=== Uruguai === 
Primeiro país a regular mercado recreativo em 2013.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cannabis_in_Uruguay </ref> 
=== Estados Unidos === 
Proibição federal vigente; estados legalizaram uso medicinal e recreativo desde 1996.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Legality_of_cannabis_by_U.S._jurisdiction </ref> 
=== Brasil === 
Descriminalização de porte e cultivo em 2024; mercado recreativo ainda sem lei definitiva.<ref>https://www.lemonde.fr/international/article/2024/06/27/le-bresil-decriminalise-la-possession-individuelle-du-cannabis_6244580_3210.html </ref> 
 
== Variedades e Genética ==
Tipos fibra (hemp) e droga (marijuana) divergem de ancestral comum; linhagens selecionadas para fibras ou alto THC/CBD.<ref>https://phys.org/news/2021-07-cannabis-domesticated-years.html :contentReference[oaicite:22]{index=22}</ref>
 
== Ativismo e Movimentos ==
O ativismo antiproibicionista no Brasil consolidou-se com as [[Marcha da Maconha de Goiânia 2025]], Coletivo 420, Baque Sativa e Observatório da Maconha.<ref>https://www.scielo.br/j/sausoc/a/STJQPnjjRDJBqS6TBnw7S3L/ </ref> Internacionalmente, Jack Herer ([[The Emperor Wears No Clothes]]) e Charlotte Figi são referências do ativismo medicinal.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Jack_Herer :contentReference[oaicite:24]{index=24}</ref><ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Charlotte_Figi :contentReference[oaicite:25]{index=25}</ref>
 
== Cannabis na Cultura Popular ==
=== Filmes e Documentários ===
* ''Reefer Madness'' (1936) – propaganda anti-maconha convertida em cult.<ref>https://www.imdb.com/title/tt0027585/ :contentReference[oaicite:26]{index=26}</ref> 
* ''The Culture High'' (2014) – documentário sobre ciência e política.<ref>https://bovedainc.com/bovedas-10-best-cannabis-documentaries/ </ref> 
* ''Weed the People'' (2019) – realça uso medicinal em crianças.<ref>https://www.royalqueenseeds.com/us/blog-top-10-cannabis-documentaries-for-education-entertainment-n465 </ref> 
=== Músicas e Artistas ===
* ''Legalize It'' – Peter Tosh (1976).<ref>https://au.rollingstone.com/music/music-lists/pot-sounds-the-20-greatest-weed-themed-songs-of-all-time-9823/peter-tosh-legalize-it-1976-9830/ </ref> 
* ''Because I Got High'' – Afroman (2001).<ref>https://www.udiscovermusic.com/stories/best-songs-about-marijuana/ </ref> 
* Outros: Cypress Hill (“Hits from the Bong”), Sublime (“Smoke Two Joints”), Bob Marley (“Kaya”). 
=== Literatura e Artes ===
* ''The Emperor Wears No Clothes'' (Jack Herer, 1985).<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/The_Emperor_Wears_No_Clothes </ref> 
* HQ ''Barata do Prensado'' (Universo 420). 
=== Comédia e Cheech & Chong ===
Dupla de comediantes Richard “Cheech” Marin e Tommy Chong, formados em Vancouver na metade dos anos 1960, que se tornaram ícones da comédia “stoner” baseada na cultura da maconha.<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cheech_%26_Chong :contentReference[oaicite:32]{index=32}</ref> O filme de estreia ''Up in Smoke'' (1978), dirigido por Lou Adler, arrecadou US$ 44 mi em bilheteria e tornou-se clássico cult, estabelecendo o subgênero "stoner film".<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Up_in_Smoke :contentReference[oaicite:33]{index=33}</ref> Sequências incluem ''Cheech & Chong's Next Movie'' (1980) e ''Nice Dreams'' (1981); álbum de comédia ''Cheech & Chong's Greatest Hit'' (1980).<ref>https://en.wikipedia.org/wiki/Cheech_%26_Chong%27s_Greatest_Hit :contentReference[oaicite:34]{index=34}</ref> Em 2025, o documentário ''Cheech & Chong's Last Movie'' revisita sua trajetória, contratos e legado cultural.<ref>https://people.com/cheech-and-chong-made-only-usd50k-after-their-first-film-grossed-usd104-million-11717952 :contentReference[oaicite:35]{index=35}</ref>
 
== Links Internos ==
* [[Cânhamo Industrial]]
* [[Uso Medicinal da Maconha]]
* [[Movimentos Antiproibicionistas no Brasil]]
* [[História da Regulação no Brasil]]
* [[Cronologia Internacional da Legalização]]
* [[Marcha da Maconha de Goiânia 2025]]
* [[Coletivo 420]]
* [[Observatório da Maconha]]
* [[Baque Sativa]]
* [[Bloco Sativa]]
* [[Cheech & Chong]]
* [[Up in Smoke (filme)]]
* [[Cheech & Chong's Next Movie]]
* [[Nice Dreams]]
* [[Cheech & Chong's Greatest Hit]]
* [[Cheech & Chong's Last Movie]]
 
== Referências ==
<references/>
 
== Categorias ==
[[Category:História da Cannabis]]
[[Category:Legislação de Drogas]]
[[Category:Cultura Popular]]
[[Category:Movimentos Sociais]]
[[Category:Botânica]]
[[Category:Comédia]]
[[Category:Cinema]]

Revisão das 14h46min de 30 de julho de 2025

Maconha (Cannabis sativa)

Ficheiro:Maconha Cannabis sativa.jpg
Planta de Cannabis sativa

Introdução

Maconha, ou Cannabis sativa, é uma planta herbácea com uma longa história de usos industriais, medicinais, ritualísticos e recreativos em diversas culturas ao redor do mundo.[1] É a droga ilícita mais cultivada e consumida globalmente, com cerca de 147 milhões de usuários anuais, ou 2,5% da população mundial.[2]

Origens e Etimologia

O nome científico Cannabis origina-se do grego antigo κάνναβις (kánnabis), palavra de origem trácia ou persa adotada pelos gregos e depois incorporada ao latim.[3] No Brasil, o termo "maconha" tem raízes africanas – como diamba, liamba e fumo-de-Angola – trazidas pelos escravos, e consolidou-se no século XIX.[4]

Botânica e Domesticação

Cannabis sativa pertence à família Cannabaceae. Estudos genéticos indicam que seus tipos fibra (hemp) e droga (marijuana) divergem de um ancestral comum domesticado há cerca de 12 000 anos na China Neolítica.[5]

Vestígios Pré-Históricos

Arqueólogos encontraram marcas de fibras em cerâmica da cultura Yangshao (c. 5000 a.C.) e sementes neolíticas nas Ilhas Oki (c. 8000 a.C.), além de resíduos psicoativos em urnas funerárias nos Pamirs (c. 500 a.C.).[6]

Uso na Antiguidade

  • China (2737 a.C.)**: Imperador Shen Nung documentou seu uso terapêutico.[7]
  • Índia: O Atharva Veda (1500–1000 a.C.) menciona preparações como bhang para ansiedade e digestão.[8]
  • Oriente Médio: Textos egípcios e assírios descrevem uso em glaucoma e inflamações.[9]

Difusão e Cultivo Global

Durante a Era das Navegações (séc. XVI), espanhóis levaram cânhamo à América do Sul e europeus o cultivaram nas colônias para fibras, velas e cordas.[10]

Introdução no Brasil

Os primeiros registros vêm do início do séc. XIX, quando portugueses trouxeram sementes para cânhamo. Escravos africanos mediaram seu uso recreativo, ocultando sementes nas vestimentas.[11]

Proibição e Criminalização no Brasil

  • 1830: Rio de Janeiro - Lei do Pito do Pango. proibiu a importação de maconha para conter usuários escravizados.[12]
  • 1924: II Conferência Internacional do Ópio (Genebra) – delegação brasileira considerou-a mais perigosa que o ópio.[13]
  • 1930–1940: Governo Vargas intensificou repressão policial e penal.[14]

Regulamentação e Uso Medicinal no Brasil

  • Lei 11.343/2006: descriminalizou porte pessoal, convertendo penas em advertência e medidas educativas.[15]
  • 2014: primeira autorização judicial para importação de medicamento canábico.[16]
  • 2017: Anvisa registrou spray Mevatyl